Fundos High Yeld (“Alto Rendimento”) – São uma subclassificação de FII de papel que possuem altos Rendimentos. Alto Rendimento nesse contexto significa que a diferença entre o valor pago na taxa de Juros desse título em comparação com títulos públicos (também conhecido como "spread") é Alto.
Em geral, para títulos pós-fixados ( Em geral, acima de CDI + 3%), títulos indexados (Em Geral, maior que IPCA + 6% e maior que IGPM+ 8%). Então, os fundos High Yeld compram CRIs com Alto Rendimento, e contudo, Quanto maior o Rendimento, maior o Risco de credito. Esse títulos podem ou não ter rating. O ponto aqui é que esses Fundos apresentam maior Risco Credito, ou seja, Risco de default. As empresas que tomam esse Credito, normalmente, não possuem linhas de Crédito Convencional (Bancos) no valor que precisam, então vão ao Mercado Privado em busca de crédito e ficam sujeitos a altas taxas.
O investidor precisa saber que o Risco é bem maior quanto maior as taxas.
Os segmentos pode ser Corporativos: Residencial, Shopping, etc, ou, Pulverizados: Multipropriedades, Loteamento, Incorporação, etc.
Na figura o HCTR11 tem um rendimento anual de 15,39%. Para um valor de R$ 249.990,00 investido em HCTR11 (o que daria 1923 cotas), o valor recebido anual de proventos (rendimentos) é de R$ 35.998,56.
Para entender o Risco de Fundos High Yeld é preciso entender de CRI, e como funciona a cadeia de Crédito e preferência em caso de default.
CRI poderão ter duas classes – Sênior e Subordinada –, devendo ser escriturais e mantidas em conta de depósitos em nome de seus titulares. As seniores têm prioridade em relação às cotas subordinadas na amortização, resgate e distribuição de resultados. As cotas seniores de CRI podem ainda ser subdivididas em séries, diferenciadas por prazos e valores para amortização, resgate e remuneração. Mas não há qualquer tipo de preferência, prioridade ou subordinação entre os cotistas titulares de cotas seniores da mesma série, exceto em relação aos seus respectivos vencimentos. Cada classe ou série de cotas destinada à colocação pública deverá ser classificada por agência classificadora de risco em funcionamento no país. A remuneração dos cotistas seniores é baseada no benchmark do fundo definido no regulamento e poderá ser complementada pelas cotas subordinadas, até o limite destas, sendo vedada a promessa de rendimento predeterminado aos condôminos.
As classes de cotas subordinadas, que podem não existir na emissão do CRI, admitem dois ou mais tipos, Mezanino e Júnior, com diferenças entre elas para efeito de pagamento de amortização, resgate e distribuição de rendimentos da carteira do fundo. Normalmente, parte ou a totalidade das cotas subordinadas ficam em posse da empresa cedente dos créditos, sendo remuneradas somente após as cotas seniores.
Para entender o Risco de Credito e Lastro é preciso saber e entender a ordem de preferencia do CRI, caso a PMT não seja suficiente as cotas sênior são pagas primeiros.
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