Não faz muito tempo que conversamos com a RB SEC. Hoje vamos bater um papo com Bruno Rebellato.
Bruno é gestor da RB Capital, trabalhando especificamente na gestão de fundo de crédito da casa.
No final do ano passado a gestora lançou um seu fundo de crédito aberto ao investidor geral, sem prazo definido, focado em créditos de qualidade, o RRCI11.
O novo fundo da casa foca em crédito com devedores de boa qualidade e, somado a isso, uma garantia que possa de fato suportar a operação.
Desde o ano de 2018, Bruno é responsável pela gestão de outros FII’s de crédito da casa, estes não abertos para o varejo.
Atualmente, tendo em vista o conflito de interesse, o fundo não pode comprar CRI advindo da RB SEC, sendo necessária uma assembleia com aprovação de mais de 25% dos investidores para suprir essa restrição.
É importante para o fundo adquirir os papéis da RB SEC, ante a qualidade dos ativos que compõem os CRI’s por ela emitidos.
Vamos ao que importa…
O fundo RRCI11 se trata de um fundo de recebíveis imobiliários, com foco em qualidade de créditos e estruturas de garantias robustas.
O benchmark é de IPCA+5% ao ano, sendo que a intenção é de entregar esse resultado líquido para o cotista
Tudo isso com uma carteira diversificada, com exposição a inúmeros setores da economia.
No final do ano passado, quando estavam fazendo uma leitura do mercado, perceberam que a demanda pelo IPCA para um fundo de recebíveis agradaria mais o público de varejo.
Devemos destacar que o fundo cobra uma taxa de performance, totalmente alinhada com o benchmark do fundo.
Percebemos que o crédito está ficando mais “caro” neste momento, pagando um prémio mais condizente com o mercado.
Temos muitas empresas de médio porte acessando o mercado de capitais e quem está comprando esse crédito é o mercado institucional. Por sua vez, a pessoa física tem acesso a esse crédito através dos fundos de investimentos.
A intenção do gestor é alocar o patrimônio captado para, posteriormente, começar a analisar o mercado e pensar em uma nova emissão.
o fundo tem uma diversificação muito grande dentro dele. O setor de maior exposição é o de construção civil, mas temos exposição também ao varejo, supermercado, loteamentos, logística e hospitais.
O gestor indica que o CRI’s de home equity, voltado para pessoas físicas, que tomam uma dívida dando o imóvel em garantia, é um mercado que está sendo pouco explorado, acreditando ser um setor que pode vir a crescer no futuro.
Já no primeiro mês de existência o fundo alocou rápido o patrimônio (78% do capital) tendo como projeção a alocação de 98% do capital até o mês 3, esperando uma distribuição saudável de R$0,60 (sessenta centavos) de rendimento mensal.
A composição esperada da carteira é alocada em CRI’s atreladas a índices de preços, sendo que os CRI’s atrelados ao CDI que compõem a carteira hoje é tão somente visando uma melhor alocação do caixa, são ativos transitórios.
Apresentando o ativo, Bruno lança como guindance de garantia um LTV máximo de 70%. Uma garantia menor, apenas se estivermos diante de um excelente devedor.
Conta para a gente, já tinha olhado o RRCI11 antes desta nossa entrevista?
Não tinha visto, nem ouvido falar do RRCI11, ... achei um Bom FII de Recebíveis, visando uma diversificação e principalmente o Longo Prazo.... Grato pelas Informações !