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FII Fácil entrevista Caio Conca da Câpitania

Foto do escritor: Ivan EugênioIvan Eugênio

Nesta semana que passou conversamos também com Caio Conca, que trabalha na Câpitania Investimentos desde Fevereiro de 2010, sempre atuando junto a área de Renda Fixa Crédito Privado, com foco no segmento imobiliário. Formado em Economia pela INSPER, hoje é responsável pela gestão dos fundos imobiliários da gestora.


Por sua vez, a Capitânia é uma gestora de recursos independente fundada em 2003, que gere R$7,5 Bilhões em ativos, cuja missão se manteve a mesma: perseguir os melhores retornos aos investidores, comprometida em integridade, disciplina e excelência. Dois são os fundos imobiliários gerido pela gestora: CPTS11 e CPFF11.


No início a gestão de crédito privado era mais High Yield, voltada principalmente o mercado de loteamentos e hotéis. Com o passar dos anos, a gestora começou a identificar uma melhor relação risco/retorno em operações que financiassem os principais setores: shopping, lajes corporativas e galpão logísticos.



Atualmente, a Capitânia tem aproximadamente 7 fundos com estratégia imobiliária dentro deles. Inclusive, foram esses os fundos que tiveram a iniciativa para colocar a venda o fundo imobiliário GRLV11. A Gestora tem em seu DNA o ativismo junto ao mercado imobiliário, buscando com isso trazer bons retornos para seus cotistas.


No pós-crise, Caio menciona que não percebeu nenhum mudança estrutural de fato. Logicamente, estamos percebendo uma grande devolução de espaço, um aumento da vacância nas maiores cidades do país, todavia, no longo prazo não identificamos um grande prejuízo.


Na visão de Caio o setor que mais sofreu foi o de shopping, acreditando que esse é o setor que ainda merece compra.


Em se tratando de setores não óbvios, Caio tem uma posição no setor agro, através do fundo QAGR11 que na crise foi precificado abaixo do seu valor de caixa, demonstrando como o mercado é irracional. Quanto ao setor de renda residencial, essa é uma tese que vem sendo testada no Brasil há bastante tempo, até o momento sem sucesso, sendo um setor que não o interessa no momento. Obviamente, o inverso ocorre na incorporação imobiliária, um setor cíclico, que pode trazer bons retornos.


Caio entende que nas operações de crédito é de extrema importância que a gestora domine todo o processo, desde a originação, até mesmo a estruturação. Exatamente isso que busca junto ao fundo CPTS11. Entende que é importante o acompanhamento do mercado para tentar antecipar os movimentos de mercado e estar bem posicionado para trazer bons retornos.



A realidade é que o CPTS é um fundo mais posicionado em créditos high grade que entrega um resultado de crédito high yield, isso devido a CRI's antigos que ainda têm espaço na carteira do fundo. Podendo sim ser reduzida com o passar dos anos, se adequando mais aos novos CRI's que estão posicionados na carteira.


No que tange ao TRXF e o TRXB, uma grande posição que a gestora tem em seus fundos, a gestora acredita que o fundo irá trazer um bom carrego para os cotistas, uma vez que é um setor que irá sofrer pouco, ainda mais levando em consideração que estamos diante de contratos longos tendo um inquilino de qualidade.



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