Em mais uma live com o Gestor, conversamos com o time da JPP Capital, responsável para gestão do fundo imobiliários de recebíveis OUJP11, fundo que nasceu com a intenção de trazer para o investidor o acesso a títulos voltadores para investidores profissionais.
O fundo OUJP11 tem sua carteira composta da seguinte forma: 85% do fundo está investido em cotas sênior ou cota única e 15% em cotas subordinadas. Essa composição da carteira dá uma certa apimentada no fundo, trazendo um retorno mais interessante para os investidores.
A JPP Capital ao analisar o crédito trabalha com um rating interno, buscando sempre analisar três grupos de CRI: o pulverizado, corporativo e shopping. A análise do CRI é sempre realizada por um comitê, passando por uma metodologia de análise através de notas que ajuda o comitê a analisar mais rápido os ativos. Inclusive, na crise o modelo se mostrou extremamente prático.
Durante a crise, não restam dúvidas de que a SELIC a 2% ajudou os CRI's a atravessarem a crise. Os CRI's pulverizados foram a grande surpresa, tendo performado muito bem na crise, sem trazer maiores dores de cabeça para os gestores.
A Gestora acompanhou mais de perto as operações, não tendo nenhum grande problema em nenhuma delas, tendo os CRI's se comportado muito bem. Em verdade, a crise foi positiva para o mercado de crédito, que se mostrou bem resiliente para esse momento.
No momento atual, o fundo tem conseguido originar boas operações, com uma duration um pouco menor, mas com uma taxa de retorno interessante.
Apesar de ter uma carteira carrega em CDI, o fundo está buscando atualmente papéis atrelados a índices de inflação, os quais deverão ser incluídos na carteira no início de novembro.
A gestora não tem um "canal" de originação de crédito ativo. No entanto, trabalha em conjunto com securitizadores, colaborando e buscando adaptá-la para os requisitos básicos exigidos pelo fundo. Esse acompanhamento realizado junto a empresas originadores é sim acompanhado de perto, de forma muito ativa.
Normalmente, o fundo busca operações voltadas para investidores profissionais, até mesmo por facilitar o controle da operação. Isso não quer dizer que não olhe para as operações tipo 400, no entanto prefere operações voltadas para investidores profissionais.
Observamos que na carteira do fundo alguns "CRI-bentures", que na visão do gestor se trata de uma operação bem desenhada é extremamente versátil, sendo fácil de ser originada. Sempre com alguma garantia. No OUJP11 não há operações sem garantias.
O fundo realiza sim algum giro de carteira no mercado secundário, no entanto, não é muito comum, até mesmo devido a iliquidez do mercado.
Sempre com planejamento e pipeline a fundo pode vir sim realizar uma nova oferta. O que não irá acontecer tão somente para aumentar o Patrimônio Líquido do fundo.
Conta pra gente aí. Você tem OUJP11 na carteira?
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