A gestão passiva ainda se faz presente em nosso mercado. Contudo, no passado foi muito mais usual.
Esta modalidade de gestão está muito ligada aos fundos mono-ativos, ou seja, aqueles que têm em sua carteira de investimento tão somente um ativo.
Estamos aqui tratando de um shopping, um galpão logístico, um hospital e por aí vai.
Fundos com essa característica estão sendo cada vez menos representativos em nossa indústria. Muitos, inclusive, foram adquiridos por fundos maiores, exemplo disso é a compra do ativo pertencente ao GRLV11 pelo HGLG11.
A grande questão é que fundos com um único ativo acarretam em um risco maior para o investidor. Por isso, estão aos poucos perdendo sua atratividade.
A gestão passiva não está somente em fundos mono-ativos, também pode ser observada em fundos com mais de um ativo.
O gestor tem a importante missão de zelar pelo ativo do fundo, negociar com inquilinos, observar a manutenção do prédio, mantê-lo atrativo frente às novas tecnologias, atraindo assim ter bons inquilinos.
Ele não irá buscar novos ativos para o fundo, muito menos promoverá o desinvestimento, a não ser com a autorização dos cotistas, vimos isso no já mencionado GRLV11 e também, recentemente, no FVBI11.
Recentemente, surgiram FoF’s de gestão passiva. Eles buscam replicar índices de mercado. Já sendo negociado temos o IFIE11 e, logo, teremos o KISU11 e o IFID11.
Ainda é cedo para tecermos comentários a respeito deste ativo, veremos como eles irão se comportar ao longo do anos.
Não se engane, há investidores que defendem a gestão passiva. Vêm nela uma importante geração de valor, inclusive, dizem que as emissões acabam prejudicando o investidor. Esse é um assunto delicado, que vamos conversar mais para frente.
Mas, não vamos conversar aqui. Teremos novidades em 2021. AGUARDEM !!!
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